“...enquanto o frio toma meu corpo
eu aprendi sem a gramática
que saudade não tem tradução...”
Mas ñ só a saudade de alguém, d um corpo, d um contato....De um amor...
Saudade de um detalhe, de um aroma, de um minuto...
D um papo ao telefone...
De um bilhete trocado na sala de aula.
Das fofocas do intervalo e das colas na prova de matemática...
Do desinteresse de uma amizade...
Da confiança, cega, nakela pessoa...
Saudade do silêncio da cumplicidade...
E das palavras da desculpa esfarrapada.
Da despedida emocionada.
Da chegada comemorada.
Da palavra dita pela metade, e entendida por completo.
Do encontro na partida e da distancia da chegada.
Saudade d felicidade em pqnos atos,
Da tristeza em gdes companhias.
Das lágrimas que escaparam qdo havia um grande publico
E da risada q ninguém presenciou...
Da gravidade dos problemas adolescentes, q n deixa mortos, mas eterniza feridos.
Da perda de identidade qdo entra na faculdade,
E do encontro de si mesma qdo sai do colegial.
Saudade do que ficou p/ trás e tbm do q se leva adiante.
Do amor platônico e da paixão ñ correspondida, q só fazia sentido pq era irreal.
Do abraço c/ 2ªs intenções e do beijo despretensioso.
Da naturalidade das conversas...
Das férias ‘perdidas’ e dos intervalos e aulas vagas que eram tão lucrativos.
Da entrada no 2º toque.
Da algazarra na lanchonete, da bagunça na aula
E do silencio depressor da reunião de amigos.
Do tombo na calçada q virou sessão da tarde...
Dos q vieram, foram ou só passaram
e mais que qquer um FICARAM.
“...enquanto o frio toma meu corpo
eu aprendi sem a gramática
que saudade não tem tradução...”
=´*
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