sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mudo



Mudo quando quero mudar.
Quando ser o que sou me cansa.
Mudo e nem vejo a mudança.
Mudando um pouco a cada dia, sou soma de tudo que um dia fui,
ser sempre a mesma me esgota.
É com mudança que se evolui.

(Débora Paixão)


=*

3 comentários:

  1. Amiga.

    A cada dia morremos.
    Renascemos em seguida.
    Assim somos a mudança que faz sentido,
    para nós e para o mundo.
    Mudança que dá sentido
    e justifica a vida.

    Que os sonhos sempre existam em ti.

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  2. Esse poema não é do Leminski, é meu: Débora Paixão!

    Beijos

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